AEGIPHILA FLUMINENSIS

FAMÍLIA DAS LAMIACEAE

 

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Flores

FRUTOS MADUROS

Frutos verdes

FRUTOS MADUROS E SEMENTES  

 

NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: FRUTA DE JURITI OU CIPÓ DE JURUTI.

 

Origem: Nativa das serras litorâneas e restingas, bem como nos bosques das florestas semideciduais e florestas ombrófilas presentes nos estados de Pernambuco, Bahia, Espirito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. Brasil.

Mais informações no link:  http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Aegiphila_fluminensis

 

Observações: Espécie descoberta pelo em nossas expedições no estado do Rio de Janeiro na época do inverno em 2.014. Inicialmente a espécie foi erroneamente identificada como MOLLINEDIA PACHYSANDRA, mais após ser cultivada e produzir flores e frutos no sitio frutas raras. Foi possível identifica-la precisamente como Aegiphila fluminensis

 

 

Características: Planta arbustiva com ramos escandentes, tornando-se cipós que sobe apoiando-se em outras plantas e arvores, com caules cilíndricos e facilmente identificada por se observar ramos secundários sempre formando um ângulo de 90 graus em relação ao ramo ou caule principal. As folhas são simples, opostas, de textura membranácea (delicada), elíptica (longa e estreita) com 5 a 8 cm de comprimento por 1,8 a 3,6 cm de largura, com ápice agudo. As flores surgem nos ramos novos da brotação do mesmo ano em cimeiras multifloras terminais (cacho com formato indeterminado que termina em uma flor). Cada flor mede 0,6 a 0,7 mm e tem cálice esverdeado, lobado e pubescente (com pelinhos brancos) e corola formada por 4 pétalas brancas com bordas amareladas. Os frutos maduros são produzidos em cachos pendentes e as bagas são fixadas no cálice persistente. A fruta é ovalada, com casca fina e polpa ou arilo também da cor vermelho brilhante. As sementes são 1, 2 ou 3 por frutos, são cilíndricas e afuniladas na base. Mais detalhes observe a foto acima.   

 

Dicas para cultivo: Planta de crescimento rápido que aprecia qualquer tipo de solos com boa fertilidade natural e rápida drenagem. Aprecia clima tropical úmido a subtropical úmido nos morros ou climas temperados sempre chuvoso; com temperatura media de 8,2 a 25,5 graus, com variações grandes que podem chegar a máxima de 38 graus no verão e mínimas de até – 4 graus com cerca de 3 a 7 geadas que a planta resiste muito bem. Quanto às chuvas o índice pluviômetro anual varia de 1.200 a 2.700 mm anuais. Pode ser cultivada desde o nível do mar até 1.350 m de altitude; tanto na beira de rios em locais sombreados onde podem ocorrer inundações, onde a planta resiste até 20 dias submersa ou em locais pedregosos e secos. O pH ideal da terra deve estar entre 5,0 a 6,5, e boas safras ocorrem quando a umidade do ar está em torno de 70% e é constante.

 

Mudas: As sementes são estreitas, afuniladas e recalcitrantes (perdem o poder germinativo se forem secadas) e devem ser plantadas em no máximo 20 dias depois de colhidas. Deve se plantar diretamente em sacos individuais com substrato composto de: 1 parte de areia, 2 partes de terra vermelha e 1 parte de esterco bem curtido. A germinação ocorre em 25 a 47 dias e o crescimento das mudas é rápido tanto na sombra como em pleno sol. A planta inicia a frutificação com 3 a 4 anos ou até com 2 anos quando cultivada em vasos com 30 cm de largura e 40 cm de altura contendo o mesmo substrato indicado acima.

 

Plantando: Recomendo que seja plantada em ambiente sombreado num espaçamento 3 x 3 entre plantas. As covas devem ser abertas com no mínimo 2 meses antes do plantio, estas devem ter 50 cm nas 3 dimensões e convém misturar 30% de areia saibro + 7 pás de matéria orgânica aos 30 cm de terra da superfície da cova; misturando junto + 500 g de calcário e 1 kg de cinzas de madeira. A melhor época de plantio é outubro a novembro, convém irrigar 10 l de água após o plantio e a cada 15 dias se não chover. Visto que é uma planta escandente ou trepadeira cujos ramos precisam de apoio, convém fazer um caramanchão com 3 mourões de 2,5 m, fincados 60 centímetros na terra  numa distancia de 3 m entre si na ponta deste fixar pedaços de caibros com 1,20 de comprimento para passar arames com distancia de 30 centímetros entre si; depois se pude cruzar outros arames no sentido da largura para fazer uma malha que irá sustentar a planta. Essa espécie também pode ser cultivada com sucesso em vasos utilizando um tutor para guiar a planta.

 

Cultivando: A planta cresce rápido e não necessita de cuidados especiais, apenas deve-se cobrir a superfície com capim cortado e eliminar qualquer erva daninha que possa sufocar a planta. Deve-se fazer podas no fim do inverno para fazer a formação da planta eliminando ramos e brotos da base e todo o excesso de ramos que nascerem voltados para o interior da copa. Adubar com 4 kg de composto orgânico feito de esterco de galinha curtido e 30 gramas de NPK 10-10-10. Distribuir os nutrientes à 5 cm superficialmente a 20 cm do caule no inicio do mês de outubro.

 

Usos: Frutifica no inverno, nos meses de junho, julho e agosto. Os frutos são comestíveis, tem um sabor que lembra caferana (Bunchosia ssp) e um final meio amargo algo parecido com a bebida quentão feita com gengibre. A planta é muito ornamental e pode ser cultivada em cercas vivas, suas flores produzem néctar e polem para as abelhas nativas do grupo das jataís e os frutos alimentam pequenos micos, saguis e principalmente a pomba juriti das seguintes espécies: Geotrygon violácea, Geotrygon montana, Claravis godefrida e Leptotila rufaxilla.

 

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