ANNONA MONTANA e

 ANNONA MONTANA VAR. MARCGRAVII

 

FAMILIA DAS ANNONACEAE

 

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Guanabana de fruto pequeno

(Annona Montana)

Flor de Annona montana

 

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Guanabana de Fruto grande

Annona Montana var. marcgravii

 

NOME INDIGENA: Guanabana do tupi e quer dizer “Fruta grande da beira dos rios ou Fruta grande de polpa aquosa”. Também é chamada de Araticum Ponhê (Nome este válido para Annona montana var. marcgravii)m e falsa graviola.

 

Observações: ANNONA MONTANA VAR. MARCGRAVII (Em minha opinião essa espécie não deveria estar classificada como variedade de Annona Montana. As características morfológicas e a origem tipo limitadas a parte do estado da Bahia tornam essa espécie endêmica, faltando estudos mais aprofundados para classificá-la no devido lugar, como uma espécime distinta, Assim como fez o ilustre botânico Martius em 1.841).

 

Origem: Nativa da floresta amazônica, encontrada nas nascentes dos rios e nas capoeiras de outras florestas brasileiras. Ela também ocorre na América central, em Cuba, Guatemala, Suriname, Venezuela, Equador, até o sul do Peru. Mais informações no link:

http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Annona_montana

 

Características: Arvore pequena, de 3 a 6 m na região sul e sudeste do Brasil enquanto que na região amazônica chega a atingir de 10 a 15 m de altura. O tronco geralmente é curto, formando uma copa arredondada que se ramificada desde a base; este tem casca castanha acinzentada e é áspera ao tato. As folhas são perenes, densas no ápice dos ramos, verdes escuras e lustrosas na face superior. O limbo ou tecido foliar é cartáceo, glabro (sem pelos) em ambas as faces, oblongo (mais longo que largo), medindo 10 a 20 cm de comprimento por 3,5 a 5,3 cm de largura, com base levemente decorrente (tecido foliar quase alado, com asas). As flores são grandes, triangulares, espessas e opositifolia (oposta a folha) ou em grupos de 3 a 5 no caule.

 

Dicas para cultivo: E uma arvore bastante rudimentar, pois na natureza, ocorre em terras brejosas ou secas suportando muito bem períodos de 3 a 4 meses sem chuva. Pode ser cultivada desde o nível do mar até 1.800 m de altitude. No que se refere a chuvas a planta vegeta nos cerrados de Goiás, onde chove 750 mm anualmente, até as florestas nebulosas da América central onde caem mais de 2.500 mm anualmente. Com respeito ao tipo de solo, aprecia os terrenos bem drenados, profundos, ricos em matéria orgânica, arenosos, latossolos vermelhos ou argilosos, onde o pH é muito variável, de 4,5 a 7,0 dependendo do ambiente. A arvore é muito resistente a temperaturas baixas mais sofre com geadas de – 2 graus.

 

Mudas: Sementes tem prazo de armazenamento de no máximo 2 meses, mais que tem índice de germinação superior a 90% quando plantadas assim que tiradas da polpa. Deve ser plantada em substrato arenoso, rico em matéria orgânica, deixados em ambiente sombreado, onde a umidade é mantida, mais nunca se deve deixar encharcar. A germinação ocorre em 40 a 70 dias e as mudas atingem 40 cm de altura com 6 meses após a germinação. A frutificação tem inicio com 2 a 4 anos de vida.

 

Plantando: No pomar doméstico que ficam em clima subtropical, o espaçamento ideal é de 5 x 5 m e nos pomares em climas tropicais, recomendo o espaçamento de 7 x 8 m. As covas devem ter 50 cm nas três dimensões e convém adicionar aos 30 cm da superfície, 6 kg de matéria orgânica bem curtida, 500g de cinzas, 300g de torta de mamona e 400 g de calcário, misturar tudo e deixar curtir por 2 meses. O plantio deve ser feito em novembro.

 

Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco, caso deseje que a arvore cresça ou caso prefira que produza uma copa arredondada, pode o broto terminal e faça podas de modelagem a cada 2 meses. Adubar com composto orgânico, pode ser 6 kg de cama de frango + 50 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 3ª ano; depois manter a adubação consecutivamente. É planta susceptível a brocas do tronco.

 

Usos: Frutifica em fevereiro a abril. Cultivar em pomares, na recomposição florestal, pois seus frutos alimentam pássaros e diversos animais terrestres como pacas, antas, queixadas, quatis e graxains. A polpa é muito aromática espessa e doce podendo ser consumida in natura ou após retirar toda a casca, a massa pode ser batida numa despolpadeira para separar a polpa das sementes. Depois a polpa pode ser congelada para uso futuro ou usada imediatamente para fazer sucos, batidas, sorvetes, pudins, bolachinhas, biscoitos e bolos. O chá das folhas tem propriedades diuréticas, e vem sendo usada como emagrecedor e por conter acetoninas de poder antitumoral e anticancerígeno, o chá das folhas vem sendo usado no combate do câncer e como substituto de medicamentos usados na quimioterapia.

 

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