CASEARIA PARANAENSIS

 

FAMILIA DAS SALICACEAE

 

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ARVORE

FLORES

FRUTOS

FRUTOS, POLPA E SEMENTES

 

NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: CURUCUIBA vem do Tupi guarani e significa “Fruta de Curucuí ou Surucuá”. Também chamada de Café do mato, Espeteiro, Guaçatonga, Fruta de Surucuá e Pitumba.

 

Origem: É endêmica do Brasil e ocorre nas florestas semideciduais de altitude e em matas de galeria, sendo encontrada raramente no estado de São Paulo e Paraná, Brasil. Mais informações no link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Casearia_paranaensis

 

OBSERVAÇÕES: Encontramos essa espécie em nossas expedições nas matas remanescentes de pequenos ribeirões no município de Angatuba SP, no ano de 2.011. Essa espécie estava erroneamente classificada como Casearia grandiflora que dá minúsculos frutos apiculados de cor escura.

 

Características: Arvoreta de 2 a 4 ou até 15 metros de altura quando na mata. O tronco é curto, podendo ser único ou bifurcado atingindo de 10 a 36 cm de diâmetro, com casca de cor pardo amarelada e copa larga e quando cultivada a copa forma-se desde o solo. Os ramos são glabros (sem pelos) e áspero devido à lenticelas (uma saliência de células que efetuam trocas gasosas). As folhas são simples, decíduas (que caem no inverno), membranácea (de textura delicada), com base arredondada e ápice longo acuminado (com ponta longa) e nervuras amareladas, sob pecíolos de 4 a 11 milímetros. A lamina foliar mede 7 a 15 cm de comprimento por 4 a 6,5 cm de largura e tem bordas levemente  serradas. Essa espécie pode ser facilmente identificada por causa das folhas grandes glabras (sem pelos) e com toda a margem serreada e por notar as estipulas (lamina foliar) de 3 a 5 mm de comprimento, lineares (forma de linha) na base do pecíolo.  As flores surgem em fascículos (feixes) com 3 a 25 flores grandes com 1,1 cm de diâmetro quando abertas que surgem nos ramos maduros e desfolhados; têm coloração esverdeada e são muito perfumadas. Os frutos são cápsulas globosas de 9 mm a 2,5 cm de diâmetro.

 

Dicas para cultivo: Planta subtropical que resiste a geadas de até – 3 graus, suportando secas de até 4 meses sem chuva. Pode ser cultivada em todo o Brasil, em qualquer altitude. Adapta-se a qualquer tipo de solo de boa fertilidade natural e que conserve a umidade. A planta começa a frutificar com 4 a 5 anos após o plantio.

 

Mudas: As sementes são bem pequenas de cor creme e perdem o poder germinativo rapidamente (7 dias), mais germinam em 20 a 35 dias, se plantadas em substrato rico em matéria orgânica. As mudas se desenvolvem melhor se cultivadas em ambiente sombreado e atingem 30 cm com 5 a 7 meses após a germinação.

 

Plantando: Pode ser plantada de preferência em meia sombra no meio de bosques no meio de arvores grandes já formadas. Recomendo que seja plantada no espaçamento 5 x 5 m. As covas devem ter 40 cm de largura, altura e profundidade e ser misturado a terra da superfície, mais ou menos 500 g de calcário, 1 kg de cinzas e 8 kg de matéria orgânica bem curtida, deixando curtir por 2 meses. A melhor época de plantio é de outubro a novembro. Depois de plantada, irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3 meses, depois somente se faltar chuva por mais de 1 mês.

 

Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do caule. Adubar com composto orgânico, pode ser 4  pás de matéria orgânica + 30 gr de N-P-K 10-10-10, distribuindo os nutrientes à 20 cm do tronco; dobrando essa quantia a cada ano até o 3ª ano.

 

Usos: Frutifica em dezembro a fevereiro. O fruto é dos maiores dentre o gênero Casearia e o arilo é adocicado e muito apreciado para o consumido in natura. Essa espécie atrai inúmeras espécies de pássaros, principalmente Surucuá de coroa azul (Trogon curucui) e o Surucuá amarelo (Trogon rufus). A árvore não pode faltar em projetos de revegetação por que a espécie corre o perigo de extinção.

 

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