COCCOCYPSELUM LANCEOLATUM

 

FAMÍLIA DAS RUBIACEAE

 

 

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NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: CAUABORI vem do Tupi-guarani e quer dizer “erva de frutos azuis”. Também chamada de Fruta de corocoxó, Frutinha azul, Veludinho rasteiro ou Azulzinha do bosque e Anil.

 

Origem: Ocorre no sub-bosque da vegetação mais densa dos cerrados e nas capoeiras nos morros da mata atlântica. É de vasta distribuição desde o sul do México até a Argentina, aparecendo em quase todo Brasil. Mais informações no link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Coccocypselum_lanceolatum

 

Características: É uma erva rasteira totalmente velutina (como se estivesse coberta de veludo), porém as folhas e estipulas são hirsutas (com pelos longos e duros) e até mais raramente com tricomas (pelos em forma de T) nas brotações. Os ramos jovens e as folhas na face abaxial (ou costas) são de coloração vinácea, os entrenós tem espaços que variam de 3 a 7 cm. As estipulas (tipo de folha modificada) que cresce na junção das folhas é subulada (que se estreita em direção ao ápice) medindo 3 a 10 mm de comprimento. A lamina foliar mede 2,4 a 7,5 cm de comprimento por 1,3 a 3,4 cm de largura, é ovada (forma de ovo) ou lanceolada (forma de lança) com textura membranácea (delicada); é facilmente identificada pela margem ciliada (pelos como cílios). As flores surgem em cimeira (tipo de cacho) fasciculada, de 5 a 20 mm, com forma globosa, contendo 5 a 11 flores hermafroditas e pubescentes (coberta de pelos) externamente, sendo glabra (sem pelos) internamente. Os frutos são bagas piriformes azuis quando maduras de 1,2 a 3 cm de comprimento por 6 mm a 1 cm de largura contendo diversos pirenos (sementes lenhosas) minúsculas.     

 

Dicas para cultivo: É extremamente adaptável as condições climáticas, não suportando apenas luz ou sol direto. Aparece na beira de estradas, no meio de pedras e até em encostas íngremes. Pode ser cultivada desde o nível do mar até 1.000 m de altitude em terrenos de consistência arenosa ou até barrenta, mais que drene bem a água das chuvas. É resistente a geadas e a secas.

 

Mudas: Suas sementes são triangulares, medem 2 mm de comprimento e podem ser armazenadas por longo tempo. Elas demoram até mais de 1 ano para germinar pelo fato de seus frutos amadurecerem na época em que as chuvas diminuem e a temperatura começa a caírem, e por isso as sementes tem o mecanismo de entrar em dormência, acordando desta fase somente quando as condições forem propicias para germinação e pleno desenvolvimento. Usar substrato arenoso e rico em matéria orgânica. As mudas atingirem 10 cm de altura em 8 a 12 meses após a germinação; e iniciam a frutificação com 2 anos. Pode ser cultivada em vasos grandes.

 

Plantando: Pode ser plantada no sub-bosque ou em local sombreado num espaçamento 50 cm x 50 cm entre covas que devem ter 30 cm de largura, profundidade e altura. Deve-se misturar com os 30 cm de solo fértil iniciais, uma lata de 18 l de areia saibro + 4 kg de esterco bem curtido, 200 g de calcário e 1 kg de cinza de madeira. Deixar curtir por 2 meses e fazer o plantio entre outubro a dezembro. Depois é só irrigar 10 l de água após o plantio e uma vez por mês se não chover. Para plantar no vaso (de 50 cm de altura por 40 cm de largura) deve ser usado terra vermelha e a mesma mistura indicada acima, tomando o cuidado apenas de colocar uns 4 cm de pedra no fundo do vaso para ocorrer uma drenagem rápida.

 

Cultivando: A planta cresce lentamente e não necessita de cuidados especiais, apenas deve-se fazer capinas periódicas para que o mato não sufoque a planta. Adubar com composto orgânico, pode ser 100 g + 2 gr de N-P-K 10-10-10 distribuídos superficialmente e em círculos numa distancia de 5 a 10 cm do caule.

 

Usos: Frutifica de fevereiro a julho. Os frutos podem ser consumidos in natura, ou usados para fabricar sucos, doces ou sorvetes de uma cor bastante exótica. A planta também pode ser cultivada em jardins residenciais em locais sombreados.

 

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