EUGENIA CALYCINA

E

 EUGENIA PUNICIFOLIA

 

FAMILIA DAS MYRTACEAE

 

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PLANTA DE EUGENIA CALYCINA

PLANTA DE EUGENIA PUNICIFOLIA

FLORES DE EUGENIA CALYCINA

FLORES DE EUGENIA PUNICIFOLIA

 

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FRUTOS DE EUGENIA CALYCINA

FRUTOS DE EUGENIA PUNICIFOLIA

FRUTOS, POLPA E SEMENTES DE EUGENIA CALYCINA

FRUTOS, POLPA E SEMENTES DE EUGENIA PUNICIFOLIA

 

NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: CA-AJABOTÍ vem do Tupi-guarani e quer dizer “Erva que dá Fruta para o Jaboti”. Também chamada de Cereja do cerrado, Cereja do campo, Cereja de Jabuti e Grão de galo.

 

Origem: A Eugenia calycina é nativa dos cerrados, ocorrendo quase que exclusivamente nos campos sujos e cerrados arbustivos presentes nos estados de Goiás, Minas Gerais, sudoeste e norte do estado de São Paulo e no Mato Grosso do Sul. A Eugenia punicifolia tem uma ocorrência mais vasta aparecendo na maioria dos estados brasileiros e em outros países da América do Sul. Mais informações no link: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB31489 e http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Eugenia_punicifolia

 

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https://www.youtube.com/watch?v=ie89whZpbCE

 

Características: A E. calycina cresce de 80 cm a 1,60 cm de altura, o caule é elíptico (com ramos ascendente) cinza amarelado e liso, as folhas são compridas e as flores são rosadas e os frutos apresentam 2 bractéolas (tipo de folha modificada) na base. A E. punicifolia cresce como um arbusto prostrado (com ramos deitados), atingindo 20 a 50 cm de altura, com caule castanho amarronzado, cascudo, reticulado (com forma de rede), as folhas são estreitas ou largas de textura coriácea (rija como couro), as flores são brancas e os frutos vermelhos não possui brácteas. Depois de descrever acima as principais diferenças das duas espécies, passarei a descrição sistemática: Os ramos são cilíndricos ou levemente achatados, ora glabros (sem pelos) ora pubescentes (coberto de pelos) com tricomas (pelos longos) esparsos que podem ser avermelhados ou esbranquiçados. As folhas são oblongas (mais longa que larga), cartáceas (de textura de cartolina) e avermelhadas quando jovens, tornando-se coriáceas (rija como couro) na faze adulta, são discolores ou seja, verde brilhante na face adaxial (superior) e creme amarelado na face abaxial (inferior) ou ainda verde opacas na espécie E. punicifolia. A lamina foliar mede 3 a 12 cm de comprimento por 1,6 a 3,2 cm de largura. As flores de Eugenia calycina surgem nos ramos novos na lateral ou na ponta, sob pedúnculos (haste ou suporte) unifloros de 1,5 a 5,8 cm de comprimento, com 2 bractéolas de 0,9 a 2,2 cm de comprimento, tendo forma ovada (de ovo), com base cordada (como coração) e ápice acuminado (com ponta longa). As flores de Eugenia punicifolia surgem sempre aos pares nas axilas das folhas, sob pedúnculos (haste ou suporte) de 0,9 a 2,6 cm de comprimento.

 

Dicas para cultivo: Podem ser cultivadas a pleno sol desde o nível do mar até 1.600 m de altitude. Aprecia climas semi-aridos, temperado chuvosos, subtropicais secos e chuvosos até o clima tropical chuvoso. Suportando geadas de até -4 graus e máximas de até 42 graus. Aceita vários tipos de solos, podendo ser argilossolos (arenoso e argiloso) e neossolo (terra arenosa com quartzo) para a E. calycina; enquanto que os nitossolos (terra vermelha e fértil), cambissolos (areia saibro com pedras) e até afloramentos rochosos para a E. punicifolia. O pH pode variar  4,5 a 6,7, podendo esses reter um pouco de umidade para a primeira espécie e drenar a água rapidamente para a segunda espécie.

 

Mudas: As sementes são recalcitrantes (perdem o poder germinativo rapidamente). O melhor substrato para plantio é o feito de 40% de terra vermelha, 30% de areia de rio (branca) e 30% de matéria orgânica bem curtida. Deve-se usar saquinhos de 15 30 cm de altura devido ao sistema de raiz pivorante (profundo) dessas espécies. Convém semear 2 sementes diretamente nas embalagens individuais e colocá-las diretamente em pleno sol, local onde devem receber uma boa irrigação no final da tarde. A germinação de E. calycina se dá em 30 a 45 dias e o crescimento das plântulas é rápido, atingindo 20 cm em 10 meses de viveiro; e a germinação de E. punicifolia é mais demorada, ocorrendo em 65 a 100 dias e o crescimento das plântulas é lento, atingindo 7 cm com 12 meses de viveiro.

 

Plantando: Pode ser plantada a pleno sol num espaçamento 3 x 3 m em covas que devem ter 50 cm de largura, profundidade e altura. Deve-se misturar com os 30 cm de solo fértil iniciais, uma lata de 18 l de areia saibro + 4 kg de esterco bem curtido, 200 g de calcário e 1 kg de cinza de madeira. Deixar curtir por 2 meses e fazer o plantio entre outubro a dezembro. Depois é só irrigar 10 l de água após o plantio e uma vez por mês se não chover. Para plantar no vaso (de 50 cm de altura por 40 cm de largura) deve ser usado terra vermelha e a mesma mistura indicada acima, tomando o cuidado apenas de colocar uns 4 cm de pedra no fundo do vaso para ocorrer uma drenagem rápida.

 

Cultivando: A planta cresce rápido e não necessita de cuidados especiais, apenas deve-se fazer capinas periódicas para que o mato não sufoque a planta. Fazer podas de formação e eliminar os ramos que nascerem cruzados para dentro da touceira. No mês de agosto antes da floração se faz a adubação distribuindo 20 g de N-P-K 10-10-10 e 2 kg do composto já mencionado, sob uma coroa que deve ser aberta a 20 cm o caule principal, devendo essa ter 6 cm de fundura e 10 cm de largura.

 

Usos: Frutifica de novembro a janeiro. Os frutos de E. calycina são refrescantes e ricos em vitamina A, e podem ser consumidos in natura. A polpa de ambas as espécies pode ser consumida normalmente na forma de sucos, geleias, gelatinas e sorvetes, os quais sem duvida tem um sabor especial. Ambas as espécies podem ser aproveitadas em projetos paisagísticos de jardins.

 

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