EXOSTILES GODOYENSIS

 

FAMILIA DAS FABACEAE

 

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FLORES

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NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: GUAXINGABA vem do tupi guarani e significa “Fruta cheirosa e saborosa”. Esse nome foi descoberto por mim ao contatar pessoas de bastante idade que conheciam a arvore por esse nome. Também é chamada de Tamarindo do mato.

 

Observações: espécie descoberta nas matas de Campina do Monte Alegre em Maio de 2.012 e é muito rara, pois só foi classificada cientificamente em março de 2.004.

 

Origem: Endêmica da Bacia do Rio Paranapanema nas proximidade do Tropico de Capricórnio, só ocorre no estado do Paraná (onde foi descoberta pela primeira vez no “ Parque Estadual Mata dos Godoys” e no estado de São Paulo, Brasil. Mais informações no link:  http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Exostyles_godoyensis

 

Características: Arvore perenifólia de 5 a 16 m de altura com copa cilíndrica e arredondada e galhos ascendentes. O tronco é cilíndrico, ereto de cor castanho claro medindo 20 a 35 cm de diâmetro com casca com algumas rachaduras superficiais e que normalmente se descama em placas muito pequenas. Os ramos novos são esverdeados e é facilmente identificada pela presença de 2 estipulas (tipo de folha modificada) na base da raque (eixo central) dos folíolos que mede 6 a 15 cm de comprimento com 3 a 5 pares de folíolos alternados. Os folíolos são glabros (sem pelos), ovados e levemente denteados a partir do meio da folha para o ápice. Estes medem 1,5 a 3,2 cm de comprimento por 7 a 16 mm de largura. As flores surgem a partir de maio e são rosadas nascendo nas axilas das folhas. Os frutos são vagens de coloração marrom quando madura com 1 a 6 sementes de coloração creme.

 

Dicas para cultivo: E uma arvore bastante rudimentar, pois na natureza, ocorre em terras argilosas ou no alto de morros, suportando muito bem períodos de 3 a 5 meses sem chuva. Pode ser cultivada desde o nível do mar até 1.800 m de altitude. No que se refere a chuvas aprecia índices variando de 1.200 a 2.000 mm anualmente. Com respeito ao tipo de solo, aprecia os terrenos bem drenados, profundos, ricos em matéria orgânica, arenosos, latossolos vermelhos ou argilosos, onde o pH é muito variável, de 4,5 a 7,0 dependendo do ambiente. A árvore é muito resistente a temperaturas baixas suportando até 3 graus negativos.

 

Mudas: Sementes são achatadas e quadriláteras, tendo um prazo de armazenamento de no máximo 2 meses. Elas têm índice de germinação superior a 90% quando plantadas assim que tiradas da polpa. Deve ser plantada diretamente em sacos individuais, contendo substrato arenoso, rico em matéria orgânica, deixados em ambiente sombreado, onde a umidade é mantida, mais nunca se deve deixar encharcar. A germinação ocorre em 40 a 70 dias e as mudas atingem 40 cm de altura com 8 meses após a germinação. A frutificação tem inicio com 4 a 6 anos de vida.

 

Plantando: No pomar doméstico que ficam em clima subtropical, o espaçamento ideal é de 5 x 5 m e nos pomares em climas tropicais, recomendo o espaçamento de 7 x 8 m. As covas devem ter 50 cm nas três dimensões e convém adicionar aos 30 cm da superfície, 6 kg de matéria orgânica bem curtida, 500g de cinzas, 300g de torta de mamona e 400 g de calcário, misturar tudo e deixar curtir por 2 meses. O plantio deve ser feito em novembro.

 

Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco, ou aqueles que cruzarem para dentro da copa ou os voltados para baixo. Adubar com composto orgânico, pode ser 6 kg de cama de frango + 30 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 3ª ano; depois manter a adubação consecutivamente. A árvore é resistente a pragas e doenças.

 

Usos: Frutifica em setembro a outubro. Os frutos são vagens com pele fina e muito aromática (cheiro de uvas passas) e com gosto da melhor Tâmara seca que pude saborear. A arvore é de magnífica beleza e muito rara, sendo muito importante cultivar para poder preservar.

 

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