MANILKARA BIDENTATA

 

FAMÍLIA DAS SAPOTÁCEAE

 

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TRONCO

Fruto aberto

FRUTO MADURO

FRUTO E SEMENTE

 

 

NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: MAPARAJUBA vem do tupi e significa “fruta leitosa para engrossar ou coalhar mingau” fato este verídico pois os indígenas usam o fruto dessa espécie para fazer um tipo de mingau com suco de milho. Também recebe o nome de Maçaranduba de várzea, Muirajuba, Aprauá ou Apraiú na Amazônia.   

 

Origem e distribuição: Nativas das Américas, ocorrendo na Bolívia, Caribe, Costa Rica, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Panamá, Peru, Suriname e Venezuela. Bo Brasil ocorre na floresta amazônica nos estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondonia e Roraima; apoarescendo também na mata atlântica e na restinga, nos estados da Bahia, Espirito Sando e Rio de Janeiro; Sendo recentemente localizada no Estado do Paraná, na Bacia do Rio Paraná. Mais detalhes no link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Manilkara_bidentata

 

OBSERVAÇÕES: Fiquei muito feliz de conseguir essa raridade encontrada por um amigo no estado do Paraná em 2.013, os frutos são difíceis de ser encontrados inteiros pois pássaros de diversas espécies e macacos e outros animais os devoram, por isso as fotos dos frutos foram tiradas de frutos caídos no chão já consumidos por animais. Só agora a partir de setembro de 2.015 é que estou disponibilizando mudas já formadas com 40 cm dessa valiosa frutífera.

 

Características: Arbusto de até 4 m. de altura na restinga ou arvore de mais de 20 m de altura na floresta amazônica, formando copa baixa e larga. O troco é cilíndrico, com 20 a 70 cm de diâmetro com casca acinzentada descamando em placas estreitas. As brotações novas são dispostas em vários raios mais ou menos com 45 graus e as folhas são alternas e espiraladas e agrupadas no ápice dos ramos. Essa variedade encontrada tem estipulas (pequena lamina modificada) de 2,5-4,5 mm comprimento, lanceoladas e persistentes. O pecíolo (haste ou suporte) é canaliculado (como calha), glabro (sem pelos) e mede 1 a 3,5 cm comprimento. As folhas medem 9 a 13,6 cm comprimento por 1,6 a 5,5 cm largura, com margem meio ondulada. O limbo ou tecido foliar é cartáceo a coriáceo (consistência rija), com forma oblanceolada (de lança invertida), glabras (sem pelos), ápice agudo ou emarginado (com pequena reentrância), com nervuras secundárias formando 9 a 41 pares, tornando essa espécie bem fácil de identificar, diferenciando das outras maçarandubas cujas nervuras quase não aparecem. As flores se formam em fascículos (feixes) axilares ou terminais com muitas flores pequenas, com sépalas  de 0,9-4 mm comprimento por 0,5-1,1 mm largura, soldadas na base; com tubo da corola 0,6 mm comprimento, glabro (sem pelos); com 6 lobos ou recortes. O fruto é bacóide, 1,5 a -3,5 cm de diâmetro com casca lisa, verde amarelada quando madura, contendo polpa esbranquiçada, gelatinosa, doce e saborosa com 1 a 2 sementes achatadas de 1,4 cm de comprimento.

 

Dicas para cultivo: planta tropical ou subtropical, muito rustica e que se adapta-se facilmente a climas quentes ou frios, secos ou chuvosos, suportando geadas de até -2 graus e altas temperaturas de até 44 graus. Adapta-se a qualquer altitude e solo, mais é necessário enriquecer bastante o solo com matéria orgânica e cobertura morta,  pois a planta gosta de bastante um umidade no pé, podendo ser cultivada desde o nível do mar até mais de 1.000 m de altitude.

 

Mudas: As sementes frescas tem casca amarronzada com cicatriz lateral e são recalcitrantes (perdem o poder germinativo se forem secas); por isso devem ser plantadas logo que colhidas em substrato orgânico e argiloso, dessa forma germinam em 30 a 40 dias. As mudas devem ser formadas em local bem luminoso e atingem 20 a 30 cm com 10 a 12 meses de idade. Após o plantio as arvores iniciam frutificação com 4 a 9 anos a depender dos tratos culturais e clima. A muda tem crescimento lento e aprecia irrigação na época seca. .

 

Plantando: Pode ser plantada a pleno sol, mais o solo precisa ser bem adubado e alcalinizado (pH 6,6). Recomendo que seja plantada a pleno sol num espaçamento 5 x 5 (em climas subtropicais) ou 7 x 7 m (em climas tropicais) em covas abertas com no mínimo 2 meses antes do plantio, estas devem ter 50 cm nas 3 dimensões e convém misturar 2 pás de areia saibro ou vermelha + 5 pás de matéria orgânica aos 30 cm de terra da superfície da cova; misturando junto + 500 g de calcário e 500 g de cinzas de madeira. A melhor época de plantio é outubro a novembro, convém irrigar 10 l de água após o plantio e a cada 15 dias se não chover, tomando esse cuidado nos primeiros 6 meses após o plantio.

 

Cultivando: Fazer apenas podas de formação, e eliminar os galhos que estiverem mau formados ou nascerem para dentro da copa. O ideal é abrir a copa na forma de taça, permitindo que aja espaço entre os galhos do meio para penetração do sol. Adubar com composto orgânico, pode ser 4 a 8 pás de esterco bem curtido + 50 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 4ª ano. Distribuir os nutrientes à 5 cm de profundidade, em círculos distanciados à 50 cm do tronco.

Usos: Frutifica de dezembro a março. Os frutos são consumidos in natura e são muito apreciados. A Arvore é rara e precisa ser cultivada para a preservação da espécie. A madeira é de excelente qualidade e usada para fazer moveis de lucho. Varias espécies de pássaros e animais apreciam seus frutos, por isso ela deve fazer parte de reflorestamentos para preservação permanente.

 

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