CALYCOLPUS LEGRANDII

 

FAMÍLIA DAS MYRTACEAE

 

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ARVORE

FLORES

FRUTOS

FRUTOS, POLPA E  SEMENTES

 

 

NOMENCLATURA E SIGNIFICADO: Barapiroca-Açu – vem do tupi-guarani e significa “Fruta da arvore que se descasca” e o adjetivo Açu quer dizer grande. Também chamada de Cereja do Rio Grande Açu ou Cereja do mato de folha grande.

 

Origem: Espécie de Myrtacea rara que nomeei antes como Eugenia SSP (Lorenzi) que agora foi identificada e é endêmica da mata atlântica desde o estado da Bahia até parte da região Sul e Sudeste do Brasil. Mais informações no link: http://servicos.jbrj.gov.br/flora/search/Calycolpus_legrandii

 

OBSERVAÇÕES: Planta que Ganhei 1 muda do Botanico e Agronomo Harri Lorenzi em 2.003 estive visitando o Instituto Plantarum.

                                                                                                                                                

Características: Arvore pequena de 5 a 10 m de altura, copa cilíndrica de 1,5 a 3 m de diâmetro, ramos jovens com sub-casca esverdeada, o trono tem casca de coloração castanho claro, mais anualmente se descasca, ficando temporariamente com casca esverdeada. As folhas são opostas, alternas, papiráceas (textura de papel), verdes brilhantes na superfície superior e verde claro ou creme no dorso, sob pecíolo (haste ou suporte) de 5 a 10 mm de comprimento. A lamina foliar é oblonga (mais longa que larga), oblanceolada (com forma de lança invertida), medindo 8 a 12 cm de comprimento por 2,5 a 4,5 cm de largura, com base cuneada (forma de cunha) e ápice acuminado (com ponta longa) e margem inteira e lisa. As flores nascem nas axilas dos brotos formados no inicio da primavera e são caracterizadas por 2 brácteas (tipo de folha modificada) lanceoladas (com forma de lança) medindo de 2 a 3,3 cm de comprimento na base do cálice (invólucro esterno da flor). As flores medem de 2 a 3 cm quando abertas e tem pétalas arredondadas brancas e anteras (glândulas que carregam os grãos de pólen) rosado abermelhado.

 

Dicas para cultivo: planta resiste a baixas temperaturas (até – 3 graus), porém muito sensível a antractose (uma doença fungica) que causa ferrugem nas folhas e nos frutos jovens). A planta produz poucos frutos, mais pode ser cultivada desde o nível do mar até 1.000 metros de altitude. Aprecia diversos tipos de solos, desde arenosos, turfosos e até arenosos, mais estes devem ser profundos, úmido, neutro (com pH ente 5,0 a 6,2). É preciso plantas no mínimo 2 plantas para uma melhor produção. Começa a frutificar com 3 a 4 anos após o plantio.

 

Mudas: As sementes são recalcitrantes (perdem o poder germinativo em 20 dias se forem secas), são alongadas e do tamanho de um feijão e germinam em 40 a 60 dias, se plantadas em substrato feito de 40% de terra, 20% de areia e 40% de matéria orgânica. Recomendo que se plante 1 semente diretamente em saquinhos individuais que devem ser deixadas em local com sombreamento de 50%. As mudas atingem 35 cm com 12 meses após a germinação. A melhor época de plantio no local definitivo é o mês de setembro a outubro.

 

Plantando: Pode ser plantada a pleno sol como em bosques com arvores grandes bem espaçadas. Espaçamento 5 x 5 m entre plantas. É bom fazer covas de 50 cm nas três dimensões e prepará-las com 2 meses de antecedência misturando aos 30 cm da terra inicial da cova 1 kg de calcário, 1 kg de cinzas e cerca de 6 pás de matéria orgânica. Após o plantio irrigar a cada quinze dias nos primeiros 3 meses, depois somente se faltar água na época da florada.

 

Cultivando: Fazer apenas podas de formação da copa e eliminar os galhos que nascerem na base do tronco. Adubar com composto orgânico, pode ser 5 pás de cama de frango bem curtido + 50 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 3ª ano, depois manter essa adubação. Caso haja o aparecimento de ferrugem, é só fazer pulverizações a base de calda bordalesa, a primeira no inicio da brotação e + 2 com intervalo de 15 dias entre elas.

 

Usos: Frutifica nos meses de outubro a novembro. Os frutos são consumidos in natura e mais doces e saborosos do que a cereja do rio grande. Os frutos sem sementes são ótimos para se fazer bolo e também servem para fabricar sucos, sorvetes e geleias. As flores são apícolas e a arvore é ornamental podendo ser cultivada com sucesso na arborização urbana.

 

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